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Rússia e Ucrânia retomam negociações de paz após três anos, sem Putin e Zelensky
16/05/2025 / 18:15
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Chanceler turco Hakan Fidan em reunião com russos e ucranianos em Istambul 16/5/2025 Divulgação: REUTERS

Nesta sexta-feira (16), Rússia e Ucrânia realizaram em Istambul a primeira rodada de negociações de paz desde 2022. As conversas, que duraram menos de duas horas, resultaram em um acordo para a troca de 2 mil prisioneiros de guerra de cada lado, mas não avançaram em relação a um cessar-fogo.

A delegação ucraniana foi liderada pelo ministro da Defesa, Rustem Umerov, enquanto a Rússia enviou Vladimir Medinsky, assessor do presidente Vladimir Putin. Zelensky não foi participar das negociações em Istambul, após Putin ter se recusado a viajar para a Turquia.

Durante as negociações, a Rússia exigiu a retirada das tropas ucranianas de regiões ocupadas, como Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia, como pré-requisito para qualquer trégua. Essas exigências foram consideradas inaceitáveis por Kiev e seus aliados.

Apesar do ime, ambas as partes concordaram em continuar as discussões e trocar propostas de cessar-fogo. O Papa Leão XIV, por meio do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, expressou a disposição da Santa Sé em fornecer um local neutro para facilitar o diálogo entre as partes envolvidas no conflito.

Enquanto isso, os combates continuam em várias frentes na Ucrânia. O presidente Zelensky, em reunião com líderes europeus na Albânia, reiterou a necessidade de manter pressão sobre Moscou e alertou para a possibilidade de novas sanções caso a Rússia persista em suas exigências territoriais.