Na noite da última quarta-feira (21), um ataque a tiros em frente ao Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C., resultou na morte de dois funcionários da embaixada de Israel nos Estados Unidos. As vítimas, identificadas como Yaron Lischinsky, de 30 anos, e Sarah Milgrim, de 26, eram um casal que planejava se noivar em Jerusalém na próxima semana. Ambos haviam participado de uma recepção organizada pelo American Jewish Committee no museu.
O suspeito, Elias Rodriguez, de 30 anos, residente em Chicago, foi detido no local após o ataque. Testemunhas relataram que ele gritou “Palestina livre” ao ser preso. A polícia e o FBI investigam o caso.
Autoridades israelenses e americanas condenaram o ataque. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, atribuiu o incidente à “selvagem incitação” à violência “contra o Estado de Israel”. e ordenou o reforço da segurança nas missões diplomáticas israelenses ao redor do mundo. O presidente dos EUA, Donald Trump, também se manifestou, afirmando que “esses horríveis assassinatos, motivados obviamente pelo antissemitismo, devem terminar agora”.